“É só um pedacinho”, “isso é frescura”, “tem certeza de que isso não é psicológico?”. Para muitas pessoas com doença celíaca, essas frases fazem parte do cotidiano, e são mais agressivas do que parece. A falta de validação da condição celíaca por médicos, familiares, colegas e até profissionais da área da saúde não apenas atrasa o diagnóstico, como colabora para o estresse emocional de quem convive com a doença.
Neste post, vamos falar sobre essa falta de validação, como ela impacta a saúde mental dos celíacos e por que a informação é o primeiro passo para a empatia e o acolhimento. Validação é saúde. E quanto mais as pessoas souberem, mais chances teremos de mudar essa realidade!
A Doença Celíaca é Real e Precisa Ser Levado a Sério
A doença celíaca é uma condição autoimune que afeta cerca de 1% da população mundial, segundo a Federação Internacional das Associações de Celíacos (AOECS). No Brasil, estima-se que existam mais de 2 milhões de celíacos, — muitos ainda sem diagnóstico. Quando uma pessoa celíaca consome glúten (proteína presente no trigo, centeio e cevada), o sistema imunológico ataca o próprio intestino delgado, provocando inflamações e dificultando a absorção de nutrientes.
Apesar de tudo isso, muitas pessoas celíacas escutam com frequência que estão exagerando, inventando ou seguindo uma “moda”. E é aí que começa um tipo diferente de sintoma: a dor emocional de não ser levado a sério.
Quando Não se é Reconhecido
Estudos mostram que o atraso no diagnóstico da doença celíaca pode levar até 10 anos. Durante esse tempo, o paciente passa por diversas especialidades médicas, com queixas variadas — cansaço extremo, infertilidade, problemas de pele, ansiedade, dores intestinais — e, muitas vezes, sai das consultas com respostas vagas ou sugestões de que tudo pode ser “emocional”.
Esse ciclo de invalidação não apenas atrasa o tratamento, como gera um sentimento profundo de insegurança, solidão e frustração. E não para por aí: mesmo após o diagnóstico, muitos celíacos enfrentam a falta de compreensão por parte de familiares, amigos, colegas de trabalho e atendentes em restaurantes. “Só um pedacinho não vai te matar”, “é só tirar o pão”, “hoje você pode abrir exceção” — essas falas, embora comuns, são violentas para quem precisa seguir a dieta com rigor absoluto.
O Impacto Emocional: Além do Intestino
Conviver com a doença celíaca em um ambiente que não valida suas necessidades pode desencadear ou agravar quadros de ansiedade, depressão e distúrbios alimentares. Pesquisas já demonstraram que celíacos não diagnosticados ou que não seguem adequadamente a dieta têm maiores chances de desenvolver depressão e transtornos de humor. Isso acontece por múltiplos fatores:
- A própria inflamação causada pelo glúten pode afetar neurotransmissores cerebrais;
- A carência de nutrientes como ferro, zinco e vitaminas do complexo B impacta a saúde mental;
- A sensação de estar sempre justificando sua condição pode levar à exaustão psicológica.
Informação é Acolhimento
É essencial que a sociedade compreenda que a doença celíaca não é uma escolha, não é moda, nem exagero. A exclusão total do glúten não é uma “preferência alimentar”, mas a escolha de se cuidar e viver bem!
Por isso, se você conhece alguém com doença celíaca:
- Não minimize a condição com piadas ou comentários;
- Busque aprender mais sobre o que é a doença e como acolher.
E se você é celíaco: o primeiro passo é sempre o autocuidado — e o segundo, buscar ambientes e pessoas que te respeitem.
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