A Doença Celíaca afeta cerca de 1% da população mundial, mas a maioria das pessoas ainda passa anos, ou até décadas, sem saber que tem a condição.
No Brasil, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas sejam celíacas, mas uma grande parte nunca recebeu diagnóstico. O que está por trás dessa demora?
Hoje, vamos explorar as causas do diagnóstico tardio, os impactos e o que pode ser feito para que mais pessoas recebam o cuidado e o acolhimento que merecem.
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Afinal, o que é ser celíaco?
A Doença Celíaca é uma condição autoimune crônica, desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada.
Ao consumir glúten, o organismo da pessoa celíaca ataca o próprio intestino delgado, causando inflamação e prejudicando a absorção de nutrientes.
Os sintomas são variados: podem incluir dores abdominais, diarreia, constipação, anemia, infertilidade, osteoporose, perda de peso, fadiga, problemas de pele, transtornos de humor e muito mais. Em crianças, pode afetar até mesmo o crescimento.
E justamente por isso… fica difícil de identificar.
Os principais motivos do diagnóstico tardio
A Doença Celíaca é conhecida como um “camaleão clínico” porque pode se manifestar de formas muito diferentes, e nem sempre pelo intestino.
Muitas pessoas apresentam sintomas como ansiedade, enxaquecas, alterações na pele, depressão ou até infertilidade, sem imaginar que o problema está relacionado ao glúten.
Além disso, outros principais motivos evidentes são:
1. Falta de conhecimento dos próprios profissionais de saúde
Nem sempre médicos generalistas e até especialistas consideram a Doença Celíaca como hipótese diagnóstica, principalmente quando os sintomas não são “clássicos”.
É comum que os pacientes passem por diversas especialidades antes de receberem um pedido de exame adequado.
2. Normalização do sofrimento
Frases como “isso é normal”, “é só estresse” ou “você está somatizando” são comuns e perigosas.
Muitas pessoas desistem de procurar ajuda por se sentirem invalidadas, principalmente mulheres, que são as mais afetadas pela doença.
Sendo assim, como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da Doença Celíaca é clínico e laboratorial. Os principais exames são:
- Sorologia (exames de sangue): verificam a presença de anticorpos específicos (como anti-transglutaminase, anti-endomísio);
- Endoscopia com biópsia do intestino delgado: avalia danos às vilosidades intestinais;
- Teste genético (HLA DQ2 e DQ8): não confirma a doença, mas ajuda a descartá-la.
Importante: os exames devem ser feitos enquanto a pessoa ainda consome glúten regularmente. Cortar o glúten antes de investigar pode causar resultados falsos-negativos.
O SUS cobre os exames?
Sim! O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre tanto os exames sorológicos quanto a endoscopia com biópsia, e muitas pessoas foram diagnosticadas por meio da rede pública.
O ideal é procurar um clínico geral ou gastroenterologista com conhecimento sobre a doença e pedir uma investigação adequada.
E o que pode ser feito para mudar essa realidade?
- Se tem você tem suspeitas observe sintomas persistentes, mesmo que “atípicos”;
- Insista com os profissionais de saúde: peça uma investigação para doença celíaca;
- Não retire o glúten por conta própria antes dos exames.
- Compartilhe! Isso pode ajudar outras pessoas a buscarem ajuda;
- Espalhe informação confiável;
- Acolha quem está começando a jornada!
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